domingo, 30 de setembro de 2012

Realidade


Realidade...

Pelo canto da minha janela,
por detrás da cortina escura.
Vejo o céu esbranquiçado
e uma saudade que perdura.

Era noite?   Não, madrugada.
Ouvia tremula o som da coruja,
seu canto me causava medo,
na solidão de uma noite escura.

Pensamentos que oscilavam,
voltando  sempre ao começo.
Em uma  época tão  especial,
onde não havia tropeços.

Tudo era encanto e alegria,
mesmo em meio a penúria.
Corria o mundo de lá pra cá,
sem medo e sem lamúria.

Pés descalço a sorrir da vida,
acreditando num belo porvir.
O ontem era apenas passado,
confiando no dia que ia seguir.

Ma o tempo ruim e traiçoeiro,
não para sequer um segundo.
Faz a gente cresce e entender,
a dura realidade desse mundo
.


sábado, 26 de maio de 2012

Não quero mais falar de amor





Ter de volta a felicidade...

Como ser gente grande é difícil...
quem dera pudêssemos ser crianças
a vida toda ..que sorri e chora com
a mesma intensividade...
Ter de volta os joelhos ralados
e o coração inteiro.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012




Multiplicidade


A estrela sou eu
em sua multiplicidade.
Sem o brilho,
mas com vontade de sair
do meio das nuvens
em noites vagas e obscuras.
Procuro afadigada
uma resposta no meio
Da constelação.
Todas exaltando a sua
luz própria e eu
compungida pelas
reminiscências do tempo
da outrora presente dentro
do meu lúgubre destino.



                                                                                                    

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012




Enfim ... sou eu

Sou eu quem busco
o brilhar do sol todas
as manhãs, vendo nele
a esperança de um
mundo superior.
Seleciono dentro e fora de
mim as escolhas, confiando
ser elas as melhores.
Sou eu quem busco
no céu cheio de estrelas
a inspiração para escrever
sentimentos de valor,
daqueles que sai de um
coração auspicioso.
Sou eu quem chego
no final de mais um ano
acreditando que sempre virá
ao meu encontro resultados
prósperos nas minhas
constantes buscas.


nunca mais



Nunca mais


Nunca mais vou chorar sem motivo real,
Não vou deixar me calcarem por dentro.
Muito menos destruir-me quase no final,
o que conquistei e coloquei de bom adentro.


Se preciso for guerrearei até mesmo comigo,
para nunca deixar derribar-me por futilidade.
Farei para o passado com vontade, um jazigo,
enterrado, encontrarei novamente a felicidade.


Perseverança e vontade será a minha causa,
encontrarei deveras e em mim será moradia.
Agarrarei com força, não darei sequer pausa,
só assim então vou encontrar a completa alegria